A BHOUT Boxing Club é uma marca nacional de ginásios boutique de Fitness Boxing, com um ginásio no centro de Lisboa, no conceito “within a club”, inserido no icónico Clube VII no Parque Eduardo VII. Os treinos têm a duração de 45 minutos, alternado rounds no saco de boxe com rounds de treino de força, e a experiência de treino resulta de um investimento avultado em R&D, conjugando uma série de elementos-chave perfeitamente integrados – música, iluminação, gaming e coaching – e baseados principalmente nas investigações da Arquitetura da Escolha (Nudging), uma área de investigação ligada às Ciências do Comportamento; e na Psicologia do Exercício – temos, portanto, uma forte base científica. DNA A melhor forma de começar a explicar para onde vão, é mostrar o que os faz mover. Este são os princípios que utilizam diariamente e que fazem parte do seu DNA: Working out is the new going out – Treinar no BHOUT é como frequentar as melhores discotecas. Boa música e um sistema de iluminação único, perfeitamente alinhado com cada round, minuto a minuto. Com os amigos é melhor ainda. Get fit not hit – Aqui só luta contra si próprio. You vs You. O sistema de gaming permite que saiba se está a evoluir sem precisar lutar com ninguém. Everybody is a BHOUT body – São um clube para todos os corpos (mesmo!). Fazem-no sentir em casa desde o primeiro treino. You are in control – Porque somos todos diferentes, o utilizador controla a intensidade do seu treino. O Coach vai ajudá-lo a decidir a melhor intensidade e a melhor versão de cada exercício dia-a-dia, treino...
A palavra Sensei, usada tão levianamente nos centros de prática marcial no ocidente – sinónimo de mestre ou professor – é usada no Japão numa série de situações, inclusive nas empresas. “Sen” significa antes, e “sei” nascer ou vida – “o que nasceu antes”, no sentido em que começou a percorrer o caminho marcial (ou empresarial) antes de nós. Tanomo Saigo, Samurai japonês do período Edo, disse tudo quando afirmou: “Quando procurares por quem te ensine a arte da guerra, procura por aquele que mais ama a paz”. Poderíamos mesmo dizer – quando procurares por um líder, procura por alguém com valores e princípios sólidos, por alguém que te motive e respeite, por alguém que se doe, por alguém que tenha sintonia entre o que pensa, o que diz e o que faz. E estes, caros amigos, são muito raros… Perdoem-me, amigos leitores, o carácter um pouco mais técnico deste pequeno artigo, mas para chegarmos ao fundo de algumas questões precisamos, por vezes, de as analisar sob este prisma. Prometo não me alongar e tentarei não ser demasiado aborrecido. Precisamos de mais e melhores líderes nos ginásios, como precisamos de mais e melhores mestres nos dojos. Precisamos de mais e melhores cintos negros naquilo que é fundamental e comum em ambos os cenários – a capacidade de liderança. Precisamos mudar, evoluir e perceber o enorme impacto que as nossas palavras e acções têm na performance da equipa – independentemente do contexto em que somos líderes e responsáveis por um grupo de pessoas. Nesta pequena reflexão, queria debruçar-me sobre a responsabilidade do líder no sucesso da sua equipa, analisando especificamente...
As Artes Marciais são artes de guerra. Ensinam muito sobre táctica e estratégia. Ensinam a ter resiliência, paciência, e a agir apenas no momento certo. Muitos livros têm tentado fazer a ponte entre as lições aprendidas do tatame e a sua aplicabilidade no mundo dos negócios. Esta é a minha modesta contribuição. Olhei pelo canto do olho para o cronómetro. Ainda falta um minuto e meio. Noventa segundos. Três porções de trinta segundos. O suor escorre-me por todo o corpo. Uso as minhas últimas forças para tentar ao máximo resistir ao braço que tenho à volta do pescoço e que me sufoca. Os dedos suados escorregam. Sinto-me tonto. É agora, penso. Vou desistir. Mas algo dentro de mim impede-me de o fazer. Será orgulho? Talvez não, afinal luto com um homem 20 kg mais pesado e forte do que eu. Se desistir agora, perco de cabeça erguida, penso. E novamente afasto esse pensamento. Vou lutar até ao fim. Vou resistir até não conseguir mais agarrar o seu braço ou perder completamente as forças. O som do cronómetro dispara bem alto. Os braços saem de volta do meu pescoço. Viro-me e sou recebido com um sorriso largo e generoso. Boa luta, amigo, diz-me ele, bom esforço – e dá-me um apertado abraço, fruto daquela cumplicidade que só é forjada com o suor do tatame. Miyamoto Musashi, o mais conhecido Samurai da sua época e autor do famoso livro sobre sobre estratégia militar “O Livro dos Cinco Anéis”, afirmava constantemente que “só conseguimos lutar da forma como treinamos”. Se o que treinamos é desistir às primeiras contrariedades, às primeiras dificuldades, será...
Estávamos em 1993, era eu cinto castanho de Karate, quando um brasileiro magro e com fraca aparência, de seu nome Royce Gracie, enfrenta verdadeiros gigantes pela primeira vez no octógono e, qual David contra Golias, vence o primeiro Ultimate Fighting Championship (UFC). O mundo das Artes Marciais (AM) nunca mais viria a ser o mesmo. Corri para a banca das revistas atrás de notícias frescas – afinal, nunca nem tinha ouvido falar do tal de Jiu Jitsu Brasileiro, quanto mais sequer imaginar que o lutador mais leve de todos conseguiria vencer o primeiro campeonato que colocou em oposição várias AM diferentes. A influência desse momento ecoa até aos dias de hoje. As AM (algumas, pelo menos) foram forçadas a adaptar-se e desenvolver soluções mais funcionais. A cobertura mediática em torno das AM aumentou – à semelhança do que tinha acontecido décadas antes em torno do fenómeno Bruce Lee. Os ginásios especializados encheram-se de praticantes. Nos EUA o Mercado das AM vale já 3 mil milhões de dólares americanos e estima-se que continue a crescer a um ritmo acelerado até 20191 |1|. Embora noutros países os Ginásios e Health Clubs (GHC) tenham conseguido absorver uma boa fatia deste Mercado, arrisco-me a dizer que em Portugal, as AM ainda aguardam por uma leitura mais atenta por parte de proprietários e gestores. Em relação ao “produto” AM, julgo pertinente distinguir 2 públicos-alvo: os que pretendem praticar uma verdadeira AM, Desporto de Combate ou Sistema de Defesa Pessoal; e aqueles que pretendem uma modalidade de fitness com movimentos de Artes Marciais. São públicos diferentes que precisam de uma abordagem diferenciada. Vamos por partes:...