Estes 20 anos da indústria do fitness, revelaram essencialmente um acompanhamento da evolução daquilo que é a relação das marcas com os mercados. Passamos a dar importância de igual forma ao serviço/produto, mas aumentamos a atenção ao cliente, aos seus interesses, aos gostos e necessidades. O poder está cada vez mais do lado do cliente e o comportamento deste mudou bastante. A geração Y (millennials) exerce já, e cada vez mais no futuro, uma importante mudança. Inovar e adaptar a esta nova realidade torna-se fundamental. A primeira grande cadeia de ginásios aparece em 1998 em Portugal, com a abertura do seu primeiro ginásio em Lisboa. Em 2000 o mercado era dominado por alguns ginásios individuais de referência, alguns espaços abertos, com impacto essencialmente regional. Inicia-se, por esta altura um crescimento significativo de ginásios e health clubs. Este crescimento exigia mais oferta de serviços e de profissionais capacitados, produtos formatados como as aulas Les Mills surgem para responder às necessidades associadas a este rápido crescimento. Aparecem ofertas mais alargadas de formações, convenções e workshops, promovidas por várias empresas que começam a aparecer de forma mais profissional no mercado. “Como consequência todos os operadores tiveram de se adaptar, aparece nessa altura, com mais impacto, o conceito low cost.” Em 2011 a taxa de IVA aplicada ao sector sofre uma alteração, passando de 6% para 23%. Como consequência todos os operadores tiveram de se adaptar, aparece nessa altura, com mais impacto, o conceito low cost. Oferta de um serviço de base com preços mais baixos, onde o cliente pode adquirir mais serviços mediante o pagamento exigido para tal. Forçado pela entrada de...
Face ao aumento das exigências impostas pelo mercado, é factor crucial a boa gestão do orçamento. Controlar custos e optimizar recursos para obter a maior receita possível é o grande desafio de qualquer ginásio. Um controlo de custos eficaz Em relação às aulas de grupo, a colossal tarefa de controlar os custos baseia-se em 3 vértices de uma pirâmide que ganha extrema importância a curto e longo prazo. São estes os pontos a ter em conta para potenciar ao máxima a estrutura de aulas de grupo: 1. Capacidade física instalada. Todos os espaços devem ser considerados pela sua especificidade, a sua característica física, o seu layout, o equipamento existente. Estes factores conjugados e, depois de uma aplicação de alguns rácios pertinentes, encontram uma quantificação aproximada da capacidades máxima instalada. O m2 deve ser rentabilizado, assim como a optimização de todos os equipamentos deve ser considerada, para que seja possível aumentar a receita por m2, evitando assim espaços e equipamentos desperdiçados. 2. Capacidade de recursos humanos instalada. Os profissionais devem ser considerados, no âmbito desta abordagem, em três critérios: Disponibilidade; competência e polivalência. As equipas devem ser constituídas por profissionais com uma elevada disponibilidade, competência e polivalência, para que seja possível terem um elevado desempenho, traduzido em excelentes resultados alcançados e assim diminuir o peso do custo com o pessoal, que nesta área de negócio é significativo. 3. Gestão de horários – Mapas de aulas. Um mapa de aulas equilibrado, adaptado às necessidades dos nossos clientes e com o potencial de aumentar a entrada de novos, é de elevada importância para qualquer ginásio que queira ter resultados positivos de forma...
“A chave do sucesso está em escolher os melhores e mais adaptados para as suas equipas!” 1. Paixão e querer. Como encara a profissão, qual o desejo que o move? A paixão dá-nos impulso e o querer dá-nos longevidade orientada. Sendo esta actividade de prestação de serviços orientada para a satisfação do cliente, num dos ambientes mais exigentes onde se cruzam os aspectos mentais e físicos em situações de desconforto, a questão do querer é crucial para manter uma acção consistente e forte a nível motivacional em busca dos resultados dos clientes, só o querer poderá fazer superar as exigências que aparecerão diariamente onde teremos que ter ainda em conta, que grande parte do sucesso depende das acções realizadas pelo cliente, do qual depende também o nosso resultado. 2. Disponibilidade. O profissional deve ter a sua expectativa alinhada sobre a disponibilidade exigida para uma actividade deste género, a questão dos horários não é tão certa como um emprego do tipo “9 às 5”. Neste ponto, deve ser considerado não só o aspecto físico da presença como também o aspecto psicológico do estar presente. Sendo que cada caso é um caso, e que cada praticante tem necessidades próprias e específicas, sem deixar de parte os seus objectivos e as suas condicionantes do seu dia-a-dia, o Group Trainer terá de apresentar uma forte disponibilidade para que faça sempre parte da solução e não do problema ou objecção para não treinar. 3. Competências e conhecimento especifico da actividade. As competências são identificadas com provas dadas no terreno, com resultados já alcançados na sua vida profissional, no seu percurso. Qual o seu historial,...
A escolha e a fidelização dos clientes relativamente a um ginásio está, sem dúvida, associada à promessa e aos resultados realmente obtidos tanto ao nível físico como emocional, a razão pode ter um papel fundamental na escolha inicial, mas é a emoção que retém e assegura uma regular procura. As aulas de grupo têm um forte potencial para associar resultados físicos aos emocionais. Através de profissionais bem preparados, musicas adequadas capazes de criar as emoções certas, e um painel de exercícios bem estruturados em perfeito equilíbrio entre o risco e benefício, fazem das aulas de grupo a principal ferramenta de retenção de qualquer ginásio. Neste domínio, a preparação do profissional tem particular importância, pois depende desta preparação todo o sucesso que uma aula pode ter. Assim como um carro de formula um sozinho nada faz, pois precisa de ter um profissional extremamente bem preparado a nível físico, psicológico e emocional, apaixonado, com o feeling certo e a intuição apurada, também a aula de grupo nada é se não tiver um instrutor bem preparado, munido de conhecimento, capacidade de observação e adaptabilidade, musicalidade, domínio de emoções, e criador de ligações positivas com e entre as pessoas. De referir ainda que as aulas de grupo assumem também uma capacidade de criar cumplicidade e até compromisso entre os seus participantes, acabando mesmo por criar um sentimento de grupo e de “fazer parte” que ajuda na motivação do individuo em particular e do grupo no geral. Jorge Machado é advisor na All United Sports, licenciado em Gestão do Desporto pelo ISMAI e uma referência incontornável na metodologia e leccionação de aulas de...