Ninguém nasce ensinado. Formar para Servir por Roberto Coelho

Com a crescente expansão de cadeias de ginásios e o surgimento de novas marcas, surge a importância de aliar a qualidade à quantidade. “Pior do que formar os seus colaboradores e eles saírem, é não os formar e eles ficarem” – Henry Ford A indústria do Fitness é bastante recente, principalmente quando comparada com outros segmentos de mercado. Na história deste ramo de atividade, assistimos a vários paradigmas. Desde uma realidade na qual os praticantes de musculação e “bodybuilding”, através da sua experiência pessoal e alguma atitude proactiva autodidata, ensinavam nas salas de ginásio. Com o aparecimento de cursos superiores de Desporto, a formação passou a incluir matérias importantíssimas como anatomia, fisiologia ou biomecânica. Mais recentemente, até unidades curriculares sobre temas práticos como por exemplo aulas de grupo, treino personalizado, vendas e marketing. Com a alteração da lei, as escolas técnicas começaram a disponibilizar cursos intensivos com duração mais reduzida. Podemos dizer que a nível técnico, estamos bem encaminhados! A partir daqui, duas questões: 1. Qual é a garantia que damos do ponto de vista de formação contínua e atualização dos profissionais? (A exigência por lei é pouca) 2. Para além da parte técnica, com a diversidade de conceitos de ginásio que vão do clube tradicional, passando pelas Boutiques de Fitness até aos Low-Cost, quais são as necessidades do ponto de vista de formação, e quais são as soluções? É nesse contexto que penso que as marcas de Fitness assumem uma importância extrema e com isso uma parte da responsabilidade na formação destes profissionais. Acredito que a formação de um profissional de Fitness segue este tipo de dinâmica: 1. Licenciatura ou CET e, Desporto, contemplando...