Barómetro do Fitness 2023

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Foi publicado o Barómetro do Fitness 2023, que analisa a situação do setor em Portugal realizado pela Portugal Ativo com autoria da Drª. Vera Pedragosa e do Dr. Alan Ferreira. As cadeias de clubes de fitness representam 59% do mercado, com pequenas cadeias – cada uma com menos de 9 unidades – representando a menor parte (24%). As grandes cadeias, com mais de 14 unidades cada, representam a maior fatia, 35% do mercado.

Após a quebra causada pelo COVID-19, o número de Centros de Fitness voltou a se aproximar dos valores de 2019. O mercado é predominantemente composto por clubes com área entre 1000 e 1499m2, com as outras dimensões, maiores ou menores, apresentando uma representatividade similar.

Em média, 80% dos clubes de fitness em Portugal oferecem máquinas de treino cardiovascular, aulas de grupo, máquinas de musculação e treino funcional. Além disso, destacam-se as apps, aulas on demand, crosstraining e dança. Os serviços menos oferecidos são spa e desportos com bola e raquetes (5%).

Cerca de 93% dos clubes de fitness relataram um aumento na faturação de 2022 para 2023, sendo que a maioria (71,6%) registrou um aumento superior a 7,5%.

A maioria dos clubes de fitness (93%) espera aumentar a faturação de 2023 para 2024, embora a expectativa de maior aumento (> 7,5%) seja inferior à observada de 2022 para 2023. A expectativa de redução de faturação manteve-se constante (2%) em relação ao ano anterior.

Os preços das mensalidades, incluindo IVA, são sempre menores entre as cadeias de clubes de fitness em comparação aos clubes individuais. As cadeias apresentam valores de 24,44€ (mínimo), 31,85€ (médio) e 49,14€ (máximo), enquanto os clubes individuais têm preços de 35,34€ (mínimo), 41,80€ (médio) e 61,82€ (máximo).

Após a queda registada devido à pandemia de COVID-19, o volume de faturação dos Centros de Fitness voltou a crescer, embora ainda não tenha atingido os níveis de 2019.

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Após a “quebra” devido à pandemia de COVID-19, o número de sócios dos Centros de Fitness ultrapassou os níveis do período pré-pandemia. Em 2019, havia 688.210 praticantes, e em 2023 esse número aumentou para 708.568, representando uma taxa de penetração de 6,9% na população.

O segmento Mid-Market domina os três critérios analisados: número de clubes, número de sócios e total de faturação. Apesar de o segmento Low-Cost ter um número significativamente menor de clubes (37,3% vs. 51,8%), ele rivaliza em termos de sócios (48,8% vs. 49,1%).

A frequência média semanal dos sócios foi de 2 dias e a média mensal de 10 dias, com um número médio de visitas mensais de 9596.

A taxa de retenção média, que mede a capacidade de reter sócios considerando o número de cancelamentos em relação ao número de sócios ativos em um determinado ano, atingiu seu maior valor histórico em 2023, com 54,7%. Pela primeira vez, desde o início desses registros, a taxa de retenção nos clubes Low-Cost (57%) superou a dos clubes Mid-Market (45%).

O número de centros de fitness aumentou 20% em relação a 2022, totalizando 1.056 centros em Portugal. O volume de faturação (sem IVA) aumentou 2,4% em relação a 2022, alcançando 270 milhões de euros em 2023, com 76% das receitas provenientes de mensalidades e 24% de outras fontes, resultando numa taxa de penetração de 6,9% no mercado. Em 2023, houve uma estabilização do número de funcionários e um aumento de 7,9% no número de instrutores em comparação a 2022. No geral, instrutores e funcionários cresceram 4,5% em relação ao ano anterior.

Com base nos resultados obtidos, considera-se que o setor recuperou após a pandemia de COVID-19 e projeta-se um cenário otimista para 2024.

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